“Pandemia de Covid-19 é um verdadeiro flagelo” – PR

Data: 04/02/2021
 
Cerimónia central alusiva ao dia dos Herois Moçambicanos - 3 de Fevereiro

Maputo, 04 de Fevereiro de 2021 – O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, afirmou ontem que a pandemia de Covid-19 é um verdadeiro flagelo, sem precedentes e Moçambique vive uma situação grave.

O Chefe do Estado falava ontem duramente as celebrações do dia dos Heróis Moçambicanos que se assinala a 03 de Fevereiro, em homenagem ao Dr. Eduardo Mondlane, fundador da Frelimo e Arquitecto da Unidade Nacional.

O estadista moçambicano comunicou que as novas infecções avançam a um ritmo acelerado, bem como as hospitalizações e o número de óbitos, e por isso o país está a ver-se na contingência de adoptar medidas mais restritivas para a sua sobrevivência colectiva.

Num outro desenvolvimento, o Presidente Nyusi apelou aos jovens que se filiaram aos grupos armados em Cabo Delgado, norte do país, a regressar a casa. "Sobre o terrorismo em Cabo Delgado, usamos esta ocasião para, mais uma vez, chamar à consciência dos nossos concidadãos, na sua maioria jovens entre os 14 e 20 anos, a não hesitar em retornar às suas famílias", declarou o Chefe do Estado.

Segundo o Presidente da República, os jovens arrependidos não têm coragem de voltar às suas comunidades por receio de retaliação por parte dos moçambicanos, mas, segundo o estadista, houve instruções claras às estruturas locais e às Forças de Defesa e Segurança para os receberem em harmonia.

Sobre os ataques da Junta Militar da Renamo, o Presidente Nyusi apontou como um obstáculo para a preservação da paz na região centro do país. "A outra afronta à paz são os ataques, em pontos localizados das províncias de Manica e Sofala, protagonizados pela Junta Militar da Renamo", salientou.

O Presidente Nyusi apelou ao grupo para aderir ao processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) acordado com a direcção da Renamo , para o fim de constantes ciclos de violência armada. "Apelamos, mais uma vez, à Junta Militar da RENAMO para ganhar a consciência de que a solução mais acertada é juntar-se ao DDR", enfatizou o chefe de Estado moçambicano.