PR entrega Hospital Provincial de Niassa com novos serviços

Trata-se do Hospital Provincial de Lichinga, recentemente inaugurado em resposta à promessa feita pelo Presidente Nyusi ao povo de Niassa, em 2018.

Numa visita surpresa àquele estabelecimento hospitaleiro em 2018 e a pedido de populares, o estadista moçambicano ficou preocupado com as condições de atendimento, como também do estado em que se encontrava a infra-estrutura da maior província do país.

“Não senti que estava perante o Hospital Provincial. E na mesma ocasião orientei para que imediatamente o hospital fosse reabilitado e ampliado para ser concluído a médio prazo. As obras iniciaram e, apesar das adversidades que condicionaram a sua celeridade, hoje estamos aqui para celebrar a sua conclusão. O compromisso assumido hoje é promessa cumprida. O vosso grito foi ouvido e satisfeito”, disse o estadista no acto da inauguração e para um povo a quem agradeceu pela paciência mostrada durante o período em que o hospital não podia responder aos seus anseios.

Aliás, o presidente da República deixou a entender que este hospital ee hoje entregue não somente porque a pedido do povo, mas também porque na sua governação a saúde de qualidade para cada moçambicano é uma das prioridades, a grande razão que motiva a implementação da iniciativa “Um distrito, um hospital”, para acelerar o cumprimento do acesso universal aos cuidados de saúde.

“No âmbito desta iniciativa, queremos que, ao nível do país, dos 105 distritos que ainda não têm hospitais distritais até finais do próximo ano 60 tenham hospitais distritais nos moldes que concebemos ou pelo menos iniciarmos a sua construção”, refere o Presidente, que reafirma o compromisso de continuar a garantir que os moçambicanos tenham acesso a serviço de saúde acessíveis e de qualidade.

E aponta como desafio continuar a expandir a rede sanitária ao mesmo tempo que garante a manutenção e apetrechamento com o pessoal qualificado, medicamentos e equipamento moderno.

A ampliação do espaço físico do Hospital Provincial de Lichinga aconteceu simultaneamente com o aumento da capacidade tecnológica, passando a contemplar, entre outros aspectos, a construção de raiz do edifício sede; enfermarias de cirurgia, pediatria, genecologia e obstetrícia; estabelecimento dos serviços de psiquiatria; aumento do número de camas e apetrechamento com equipamento moderno nos serviços de urgência e reanimação.

Foi igualmente implantado de raiz de um bloco de consultas externas (agora com sete gabinetes de consulta, contra as anteriores três); modernização da capacidade diagnóstica e imagiologia que contempla a Tomografia Axial Computarizada (TAC); implantação da unidade de produção de oxigénio medicinal acoplado a um sistema de canalização para as enfermarias; requalificação de laboratórios de análises clínicas, e mais.

Com efeito, reduzem-se os custos para os utentes e aos associados à referência via junta médica de saúde e o envio de pacientes para os hospitais centrais para outros diagnósticos.