PR afirma que Visita de Trabalho à Índia foi produtiva

Data: 12/01/2024
 
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Gujarat (Índia), 12 de Janeiro de 2024 – O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, considera a Visita de Trabalho à Índia positiva, ao sair do país motivado pelo facto de ter sido “extremamente produtiva”.

O governante desembarcou no Estado indiano de Gujarat na última terça-feira (09.01) a convite do Primeiro-Ministro Narendra Modi, no quadro do fortalecimento e aprofundamento das relações de amizade e cooperação entre os dois países, assim como para a promoção de oportunidades de investimento em Moçambique.

Durante a sua estada em Gujarat, o Presidente Nyusi participou na 10ª Edição da Cimeira Global de Gujarat, evento considerado um dos mais renomados fóruns globais para negócio e rede de contactos, partilha de conhecimentos e parcerias estratégicas para o crescimento inclusivo e o desenvolvimento sustentável dos países.

Destacou a sua participação nesta cimeira dado o facto de ter começado o ano com uma actividade económica, numa cimeira que para si teve a vantagem de ter sido muito integrada, abordando temas diversos do desenvolvimento e de maior interesse para Moçambique em todos os aspectos, nomeadamente saúde, tecnologia, educação geral, tecnologia, agricultura, mineração, infraestruturas, energias e mineração.

“O balanço inicial que nós fazemos deixa claro que foi um momento de aprendizagem, mas também nos deu espaço para podermos partilhar aquilo que nós sabemos e aquilo que nós somos como um país: as nossas potencialidades”, disse hoje o Presidente da República em conferência de imprensa, que marcou o fim da sua visita à Índia.

O Chefe de Estado iniciou o seu trabalho com um encontro com o Primeiro-Ministro indiano, onde passaram em revista aspectos da cooperação bilateral, “mas também viajámos no mundo para ver a nova realidade, incluindo como gerimos a situação da protecção do planeta Terra”, rematou o estadista.

No encontro, o Presidente Nyusi explicou ao governante indiano a evolução da situação política, económica e social de Moçambique, mas as áreas que foram a tónica do debate são as da segurança, transportes e comunicações, mineração, energia, agricultura e a industrialização.

“Fomos claros que estamos muito interessados nas áreas do agro-processamento, ciência e tecnologia e inovação, que é a razão pelo qual o desenvolvimento deste país é impressionante. Foi claro que eles em 10 anos saltaram da 11ª posição como o país mais desenvolvido para a quinta. A velocidade é enorme e há compromisso de o país para muito brevemente passar para a terceira posição”, informou o Chefe do Estado.

Além deste encontro com o Primeiro-Ministro, o estadista reuniu-se com o Ministro-Chefe do Estado de Gujarat. A experiência que Moçambique colheu, segundo o Presidente Nyusi, é a evolução do processo de descentralização e como através deste processo conseguem rapidamente crescer, sendo agora responsável por 20 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Depois, teve encontro com as autoridades de outros países, como foi o caso do Primeiro-Ministro checo, Petr Fiala, para passar em revista a visita que realizou à República Checa em Agosto de 2023.

“A primeira questão que manifestámos foi a satisfação do que discutimos, fizemos e definimos durante a visita, porque o seguimento notou-se imediatamente […] nas áreas de cooperação que definimos, que são da defesa, tecnologia e energias renovais e isso está a ter resultados, e ficou claro no encontro a abertura que este país está a fazer com Moçambique”, disse o Presidente Nyusi.

Entre outros, o estadista reuniu-se também com o vice-Primeiro-Ministro do Vietname a seu convite para manifestar o interesse de investir na indústria extractiva em Moçambique, mas também renovar o convite ao Presidente Nyusi para visitar o Vietname.

De forma geral, o Presidente da República afirma que as conversas que manteve permitiram saber que o país está num bom caminho.

“Portanto, fiquemos tranquilos que os projectos de desenvolvimento e investimentos deverão fluir mais, abrimos mais o país. Os nossos empresários foram muito activos em colocar as preocupações e em firmar parcerias. A tónica é: juntos vamos trabalhar, juntos vamos caminhar para o bem comum”, afirmou.